quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Premissas ruins

Nos relacionamentos com outros, ou mesmo pensando sobre o comportamentos dos outros, pensamos: eles sabem o que estão fazendo, são inteligentes, donos de suas vidas e devem ter razões para a vida que levam.
Mas serão boas essas premissas?
As pessoas em geral são sábias ou ao menos inteligentes? Será que pensam sobre o que fazem ou em geral são inerciais, no melhor estilo 'Zeca Pagodinho' deixam a vida lhes levar? Será que param pra pensar sobre suas vidas? Será que percebem suas razões e agem nesse sentido? Serão realmente donas de suas vidas? Acham que há opção, que é possível a mudança, sempre, hoje ainda?
E eu? Sou assim, penso assim, ajo assim, resolvo assim??
'Changes aren't permanent,
but change is'
(Tom Sawyer, Rush)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Mesmo no elevador, seu silêncio era mais sólido que o olhar sem amor das pessoas do óbvio. Até vermelho, seu soluço doía nas minhas costas; sem sê-lo, sentia-me velho, sem respostas.



Otimismo, riscos e oportunidades, Vida

Como ser otimista hoje? Ou ainda, por quê? Tanta violência, morte, corrupção, stress, alienação, consumismo, ansiedade, celebridades, tanta coisa e eu tão sem tempo... Será mesmo assim? Houve mesmo tempos melhores? Havia menos violência, menos morte, menos riscos num mundo rural, sem favelas, sem penicilina, sem antibióticos, sem aposentadoria, sem Poder Judiciário, sem chocolate, sem sorvete? Havia menos corrupção, menos punição ou menos informação sobre 'bons negócios quase exclusivos'? E o stress, terá sido menor algum dia? Como saber? Não vivo num mundo perfeito. Mas esse papo de 'o mundo está piorando' é, além de óbvio e deprimente, suspeito e impossível de demonstrar. Tendemos a idealizar o passado, ou 'a memória é uma ilha de edição'. Talvez também torçamos para que o mundo sem nós (vamos morrer, com certeza) fique pior. Cada época tem seus riscos e possibilidades. E, apesar das boas intenções(?), da eterna rebeldia juvenil revolucionária, não vejo paraísos na Rússia, na China ou em Cuba - bem, esta, comparada ao Brasil ou à América Latina, oferece educação, comida e moradia, mas eu, ao contrário da maioria da população brasileira, tendo minhas necessidades básicas atendidas, não imagino a vida sem liberdade. Além do mais, acho mais realista assumir responsabilidade sobre minha vida do que culpar a sociedade(ou o Estado/governo ou a desigualdade ou a família ou os EUA ou o FMI ou o Diabo etc). Há motivos, claro, mas você acha mais fácil se modificar ou mudar o mundo? Não desisto dos ideais - justiça, liberdade, verdade, bondade, compaixão. Mas não acredito que tenha existido mundo ou época mais justos, mais livres, mais sinceros. Mas pode vir a existir. Longe da postura panglossiana de achar que vivemos no melhor dos mundos. Mas adoro este aqui agora. Claro que pode melhorar, e vai, mas, como diz a música, a vida é bonita e é bonita, você também não acha? Por falar em música, adoro aquela outra, do Rei RR, que fala na 'fé que me faz otimista demais'. Pois é, tenho fé na Vida. Acho que podem ocorrer tragédias, catástrofes, cataclismos, genocídios, mais uma era glacial mas, ainda assim, mesmo que nossa espécie se vá, a Vida vai continuar, aqui ou em outro local no universo. E então, vai haver um Adão e uma Eva para redescobrir o Amor. E um Caim e um Abel para reinventar a guerra.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009


O que é 'ser humano'? O que nos faz humanos? Até onde pode ir (e vai) a inteligência artificial? Pra onde a vida evolui? O que significa Liberdade, Amor, Espírito, Tempo e Espaço, Ingenuidade, Vida? Quanto tempo dura um dia, um momento feliz? Aonde nos levam os sonhos?